VEJA VÁRIOS SUBSÍDIOS DA CF-2025
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SEGUE VÁRIOS CANTOS
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** HINO OFICIAL DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2025 – FRATERNIDADE E ECOLOGIA INTEGRAL
1. O Cristo-Deus se fez humano nesta terra,
e às criaturas deu valor e atenção.
A vida plena, que no mundo já se espera,
ganha sentido com a nossa redenção.
Ao entregar o Paraíso ao ser humano,
Deus contemplou sua beleza e seus dons.
Louvado seja nosso Pai, o Criador:
“Deus viu que tudo, tudo era muito bom!”.
2. No Universo tudo está interligado;
nele vivemos e, com todos, “somos um”.
Nesta Quaresma, à conversão, somos chamados:
cuidemos todos desta Casa, que é Comum!
3. Há muito tempo, o louvor das criaturas
já se ouvia em um canto universal.
O seu autor, nova expressão ele inaugura:
“Fraternidade e Ecologia Integral”.
4. O ser humano transformou a realidade,
causou maus-tratos, destruindo a natureza.
Abandonou a Lei de Deus e sua verdade,
desrespeitando a criação e sua beleza.
5. De toda a Terra em nossas mãos, eis o cuidado:
nós somos todos responsáveis pela vida.
Enquanto aqui peregrinamos na esperança,
a criação em nova Páscoa é renascida
** PARTITURA DO CANTO DA CF-2025
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** PRESERVE O QUE É DE TODOS: Eu Quero o Verde Entoando – Entrada – Campanha da Fraternidade 1979 – Por um mundo mais Humano
L: Lúcio Floro M: José Alberto Fontanella OAR
Eu quero o verde entoando salmos mil a vida
E a flor abrindo para o céu, pequeno altar.
Primeira benção dada a terra ressequida
O verde é nosso e o vamos todos preservar.
Perdão, Senhor! É idolatria amar a morte!
Nosso egoísmo mancha o céu, a terra o mar.
O azul, o verde, as ondas vão ter outra sorte,
Se o nosso coração se converter e amar.
Eu quero a água sem veneno ou detergente
Rezando humilde pela pedra que a tortura
E que celebra a santa missa com a gente:
É mãe da vida! preservamos a água pura!
Eu quero o mar elaborando nuvens claras,
Que vão ao céu buscar a benção que Deus tem
E a terra voltam pra irrigar nossas searas:
O mar é nosso! Vamos preservá-lo e bem!
VEJA A LETRA DO CANTO DA CF-1979: eu quero o verde COM CIFRAS
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** TERRA DE DEUS, TERRA DE IRMÃOS – Peregrinos do reino dos céus – Entrada – Campanha da Fraternidade 1986 – Fraternidade e Terra
Letra: Pe. Lúcio Floro Música: F. Sales
Peregrinos do reino dos céus
Para o Pai elevemos as mãos
Recebemos a terra de Deus
Partilhemos a terra de irmãos
No deserto Jesus foi tentado
A ser dono de tudo… e não quis
Hoje é esse o grande pecado
Que nos faz este mundo infeliz!
Na montanha ele se transfigura
Mostra a glória que veio nos dar
Mas a nossa ambição desfigura
Tanto pobre, sem-terra e sem lar!
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** Campanha da Fraternidade 2002 – Tema: Fraternidade e Povos Indígenas Lema: Por uma terra sem males – COMO TODOS OS ÍNDIOS SONHAMOS – abertura
1.Como todos os índios. sonhamos
Uma terra sem males, Senhor.
Convertei-nos de todo o pecado,
Do egoísmo que fere o amor!
Povos todos, de todas as raças,
Vamos juntos louvar o Senhor,
Que nos dá no amor sua graça:
É de todos o Deus-Salvador!
2.Uma terra sem males queremos:
Mesa farta, partilha do pão,
Terra, casa trabalho, família,
Onde brota o calor da união.
3.Pela terra sem males lutamos:
Ver sorrisos, direitos iguais,
Na corrente infinita que almeja
Vida plena de amor e de paz!
4.Jesus Cristo Profeta de sempre
Nos dá força, coragem, valor!
Nos liberta de todos os males
Faz a todos irmãos no amor!
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** Uma Só Será a Mesa (CF-2002 – Oferendas)
1. Quando os pés o chão tocarem
Para a dança começar
Quando as mãos se entrelaçarem
Vida nova há de brotar
2. Toma, ó Pai, o amor perfeito
Pelo rio, a mata, a flor
Que o índio traz no peito
É louvor ao Criador!
Uma só será a mesa
Terra-mãe será o altar
O sustento, a natureza
Em milagres, vai nos dar!
3. Eis aqui, Senhor, as dores
Deste Cristo-Povo-Irmão
Sejam hinos seus clamores
Na defesa de seu chão
4. Nova Terra nós sonhamos
Onde todos têm lugar
Os direitos nós buscamos
Vida, pão, respeito, lar
5. Povos todos, terra inteira
Te pertencem, ó Senhor!
Que os males e as fronteiras
Deem lugar ao Pleno Amor
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** A necessidade era tanta – Final – Campanha Fraternidade 2002 – Fraternidade e Povos Indígenas
Composição: Pe. Zezinho
A NECESSIDADE ERA TANTA
A necessidade era tanta e tamanha
Que a fraternidade saiu em campanha
Andou pelos vales, subiu as montanhas
Foi levar o seu pão
A dor era tanta, a injustiça tamanha
Que a luz de Jesus que o seu povo acompanha
O iluminou pra viver em campanha
Em favor dos irmãos
Um só coração e uma só alma
Um só sentimento em favor dos pequenos
E o desejo feliz
De tornar o país
Mais irmão e fraterno
Vão fazer de nós
Povo do Senhor
Construtores do amor
Operários da paz
Mais fiéis a Jesus
Vão fazer nossa igreja
Uma Igreja mais santa
E mais plena de luz
Erguer as mãos com alegria
Mas repartir também o pão de cada dia!
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** Hino da Campanha da Fraternidade 2004 – PELA ÁGUA QUE DÁ VIDA – Tema: Fraternidade e água Lema: Água, fonte de vida
Venham todos, vamos juntos ao encontro do senhor
Ele mesmo nos convida para a ceia do amor
Jesus cristo, água viva vem conosco celebrar,
Num fraterno conviver, nossa vida renovar
Pela água que dá vida, pelos dons da criação
Ó senhor do universo, eis a nossa louvação!
Senhor Deus, pai de bondade, criador de todo ser,
Vem trazer-nos conversão e ensinar-nos a viver
Como outrora, no deserto saciaste o teu povo
Vem, senhor, vem saciar-nos, e faremos mundo novo
Pela água do batismo vida nova recebemos
E, na fonte da palavra, de tua graça nós bebemos;
Para sermos, ó senhor, solidários com os irmãos
Que ainda não tiveram vida plena, salvação
Nós buscamos teu perdão pelo mal que praticamos
Pois ao pobre, nosso irmão, água limpa nós negamos.
Poluindo nossas fontes é a vida que se vai
Nova páscoa viveremos só no teu amor, ó pai
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** Hino da campanha da fraternidade 2007 – “Fraternidade e Amazônia” e com o lema “Vida e Missão neste chão”.
Letra: Roberto Lima de Souza
Música: Evaristo Martins de Souza Neto
1. Seja o verde o sinal da esperança
Na Amazônia, rincão da aliança
Sem os males que gera a cobiça;
Com o Cristo que tudo renova,
Haveremos de ver terra nova
Nova terra onde reina a justiça!
Rios, lagos, florestas e povos,
Bendizei ao Senhor na canção,
Bendizei ao Senhor na canção,
É canção que constrói tempos novos
Nossa vida e missão neste chão!
Nossa vida e missão neste chão!
2. Os apelos de Deus pela vida
Vêm na voz de Jesus que convida
Ao convívio na diversidade.
Pelo pobre que se há de acolher
A Amazônia vai se converter
Na Planície da fraternidade.
3. Amazônia, levamos ao mundo,
O clamor que se faz tão profundo
Por justiça, trabalho e pão,
Pela vida que se manifesta,
Pelos nossos irmãos da floresta
Pela paz e evangelização.
4. Amazônia, Amazônia, este canto
Nos ajude a enxugar todo pranto
Deste solo tão forte e tão terno!
E que a vida dos mártires seja
Novo sopro de vida na Igreja
E esperança de um mundo fraterno.
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VEJA A LETRA COM CIFRAS DO HINO DA CF-2007
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** Hino da CF 2011 Tema: Fraternidade e a vida no planeta | Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)
L.: Pe. José Antônio de Oliveira
M.: Casimiro Nogueira
1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)
Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!
2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.
3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos…
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
4. Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro…
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.
5. Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!
6. A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!
PARTITURAS DOS CANTOS DA CF-2011
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** Hino da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: TEMA: “Casa comum, nossa responsabilidade” LEMA: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
Letra: José Antonio de Oliveira
Música: Adenor Leonardo Terra
1. Eis, ó meu povo o tempo favorável
Da conversão que te faz mais feliz;
Da construção de um mundo sustentável,
“Casa Comum” é teu Senhor quem diz:
Quero ver, como fonte o direito a brotar,
A gestar tempo novo: e a justiça,
Qual rio em seu leito,
dar mais vida pra vida do povo.
2. Eu te carrego sobre as minhas asas
Te fiz a terra com mãos de ternura;
Vem, povo meu, cuidar da nossa casa!
Eu sonho verde, o ar, a água pura.
3. Te dei um mundo de beleza e cores,
Tu me devolves esgoto e fumaça.
Criei sementes de remédio e flores;
Semeias lixo pelas tuas praças.
4. Justiça e paz, saúde e amor têm pressa;
Mas, não te esqueças, há uma condição:
O saneamento de um lugar começa
Por sanear o próprio coração.
5. Eu sonho ver o pobre, o excluído
Sentar-se à mesa da fraternidade;
Governo e povo trabalhando unidos
Na construção da nova sociedade.
PARTITURA: https://deg.paulus.com.br/4099.pdf
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** Hino da Campanha da Fraternidade 2017: tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da visa” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15).
Letra: Padre José Antônio de Oliveira Música: Wanderson Luis Freitas da Silva
Louvado seja, ó Senhor, pela mãe terra,
que nos acolhe, nos alegra e dá o pão.
Queremos ser os teus parceiros na tarefa
de “cultivar o bem guardar a criação.”
Refrão: Da Amazônia até os Pampas,
do Cerrado aos Manguezais,
chegue a ti o nosso canto
pela vida e pela paz (2x)
Vendo a riqueza dos biomas que criaste,
feliz disseste: tudo é belo, tudo é bom!
E pra cuidar a tua obra nos chamaste
a preservar e cultivar tão grande dom.
Por toda a costa do país espalhas vida;
São muitos rostos – da Caatinga ao Pantanal:
Negros e índios, camponeses:
gente linda, lutando juntos por um mundo mais igual.
Senhor, agora nos conduzes ao deserto e,
então nos falas, com carinho, ao coração,
pra nos mostrar que somos povos tão diversos,
mas um só Deus nos faz pulsar o coração.
Se contemplamos essa “mãe” com reverência,
não com olhares de ganância ou ambição,
o consumismo, o desperdício, a indiferença
se tornam luta, compromisso e proteção.
Que entre nós cresça uma nova ecologia,
onde a pessoa, a natureza, a vida, enfim,
possam cantar na mais perfeita sinfonia
ao Criador que faz da terra o seu jardim.
PARTITURAS DOS CANTOS DA CF-2017
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** Sílvio Brito – Louvado seja meu Senhor
Hoje eu senti que o céu pode estar aqui
Dentro de cada um que conseguir
Reconhecer que o céu pode estar aqui
Dentro de cada um e agradecer
Pelos campos e nas cidades
Pelas praças e viadutos
No escuro ou na claridade
Pelo nada e pelo tudo
Pelos mares e nos desertos
Pelo sol e pela chuva
Pelo errado ou pelo certo
E por todas as criaturas
Louvado seja meu Senhor
Pelas plantas e os animais
Pelos pobres ou pelos ricos
Pelos filhos e pelo pai
Pelo átomo e o infinito
Pelo sábio ou pelo ingênuo
Nas canções que unem versos
Pelo grande ou pelo pequeno
E por todo o universo
Pela esperança, por todas as crianças
Pela alegria, pela alegria, pela felicidade
Pela harmonia, pela verdade
Pela justiça, pela amizade, pelos amigos
Pelos amigos, pela bondade, pela liberdade
Pelo amor, pela paz, pela vida, pela vida
Por tudo, por tudo
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** Pe. Zezinho, scj – Elegia pela terra ferida
Que foi que fizemos contigo, Planeta Terra
Que foi que fizemos contigo, ó Mãe terra
Secamos as tuas fontes
Sujamos os teus riachos
Cortamos as tuas árvores
Exterminamos os teus animais
Poluímos os teus ares
Conspurcamos os teus mares
Depredamos tuas entranhas
E te ferimos da cabeça aos pés
E não fizemos mais porque ainda não deu tempo
Planeta Terra, Planeta terra
Quanto tempo agüentarás
Que o Senhor, dono da vida
Toque a mente dessa gente
Que te mata lentamente
Que não tem nenhum respeito
Que não sabe conviver
Que o Senhor, dono da vida
Nos eduque todo dia
Pra viver em harmonia
Com o verde e com as águas
É assim que tem que ser
Planeta Terra, Planeta terra
Quem te mata e tortura
Quem te fere é pecador
Quem te mata e te tortura
Não respeita o Criador
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** O MUNDO QUE EU QUIS de Astulio Nunes apresentada em vídeo por Juliana Nogueira
Não é esta aí a natureza que eu quis,
que tomba indefesa, perdendo a beleza,
trazendo a tristeza na terra que eu fiz.
Não é esta aí a terra que eu quis,
desfeita em pedaços por grandes ricaços,
por mãos criminosas do homem que eu fiz.
Não é este aí o homem que eu quis,
que vive oprimido, que anda perdido,
que cai abatido no mundo que eu fiz.
Será que eu falhei? Me digam vocês.
Será que eu pus muita agua no mar?
Será que é o calor do meu sol a queimar?
Se acaso é assim, perdão: eu errei.
Agora eu lhes digo o mundo que eu quis:
as estrelas não brigam, o sol não se afasta,
o mar não soçobra na terra que e fiz.
Agora eu lhes digo a terra que eu quis:
sem ódio, nem guerra, sem tanta injustiça.
que ferem meu filho, o homem que eu fiz.
Agora eu lhes digo o homem que eu quis:
um homem liberto, fraterno e aberto,
fazendo da vida um canto feliz.
Será que eu falhei sendo bom demais?
Será que o amor, a justiça, e a paz
não valem mais nada neste mundo meu?
Se acaso é assim, perdão: eu errei.
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** Escute o original de O MUNDO QUE EU QUIS de ASTULIO NUNES das Paulinas-COMEP
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** TUDO ESTÁ INTERLIGADO – Composição de Cireneu Kuhn
TUDO ESTÁ INTERLIGADO
COMO SE FÔSSEMOS UM
TUDO ESTÁ INTERLIGADO
NESTA CASA COMUM
O cuidado com as flores do jardim,
com as matas, os rios e mananciais
O cuidado com o ar e os biomas
com a terra e com os animais
O cuidado com o ser em gestação
co´as crianças um amor especial
O cuidado com doentes e idosos
pelos pobres, opção preferencial
A luta pelo pão de cada dia,
por trabalho, saúde e educação
A luta pra livrar-se do egoísmo
e a luta contra toda corrupção
O esforço contra o mal do consumismo
a busca da verdade e do bem
Valer-se do tempo de descanso,
da beleza deste mundo e do além
O diálogo na escola e na família
entre povos, culturas, religiões
Os saberes da ciência, da política,
da fé, da economia em comunhão
O cuidado pelo eu e pelo tu
pela nossa ecologia integral
O cultivo do amor de São Francisco
feito solidariedade universal.
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** O CÂNTICO DAS CRIATURAS de ZÉ VICENTE
Onipotente e bom Senhor
A ti a honra, glória e louvor!
Todas as bênçãos de ti nos vêm
E todo o povo te diz: amém!
Louvado sejas nas criaturas
Primeiro o sol, lá nas alturas
Clareia o dia, grande esplendor
Radiante imagem de ti, Senhor
Louvado sejas pela irmã lua
No céu criaste, é obra tua
Pelas estrelas, claras e belas
Tu és a fonte do brilho delas
Louvado sejas pelo irmão vento
E pelas nuvens, o ar e o tempo
E pela chuva que cai no chão
Nós dá sustento Deus da criação
Onipotente e bom Senhor
A ti a honra, glória e louvor!
Todas as bênçãos de ti nos vêm
E todo o povo te diz: amém!
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** CÂNTICO DAS CRIATURAS – Zé Vicente – Interpretação de Miriam Mirah
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** O SAL DA TERRA-BETO GUEDES-OFICIAL-ANO 1981
SAL DA TERRA – Canção de Beto Guedes ‧ 1981
Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo desse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
A paz na terra amor
O sal na terra
A paz na terra amor
O sal da
Terra, és o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Para melhor construir a vida nova
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa fluir o amor
O sal da terra
Pena que pena, que coisa bonita
Diga qual a palavra que nunca foi dita?
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** DEPENDE DE NÓS de Ivan Lins
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
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** PLANETA ÁGUA – Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos (no leito dos lagos)
No leito dos lagos
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d’água, é misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora, virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris, sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
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** CANÇÃO PRA AMAZÔNIA de Carlos Aparecido Renno / Nando Reis
Maior floresta tropical da Terra
A toda hora sofre um duro golpe
Contra trator, corrente, motosserra
A bela flora clama em vão “me poupe”
Porém tem uma gente surda e cega
Para a beleza e o valor da mata,
Embora o mundo grite que já chega
Pois é a vida que o desmate mata
Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma
Focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma
Amazônia
Razão de tanta insânia e tanta insônia
Amazônia
Objeto de omissão e ação errônea
Amazônia
É sem igual, sem plano B nem clone a
Amazônia
Desmonte pra desmate e desvario
Liberam a floresta no Brasil
Pro agrobiz e pra mineração,
Pra hidrelétrica, pra exploração
Recompensando o crime ambiental
Desregulando o clima mundial
Negam ciência, incêndio e derrubada
Negando, vão passando a boiada
Que ignorância, repugnância, a cada lance, a cada vídeo
Que grande bioecoetnogenomatrisuicídio
Amazônia
Abaixo o (des) governo que abandone a
Amazônia
Não mais a soja, o pasto que seccione a
Amazônia
Não mais a carne, o prato que pressione a
Amazônia
Dos povos da floresta sob pressão
O indígena, seu grande guardião
Em comunhão com ela há milênios
Nos últimos e trágicos decênios
Vem vendo a mata sendo ameaçada
E cada terra deles atacada
Por levas de peões de poderosos
Com planos de riqueza horrorosos
É invasão, destruição, ódio a quem são seus empecilhos
Eles não pensam no amanhã nem do planeta nem dos próprios filhos
Amazônia
Abaixo o madeireiro que detone a
Amazônia
Abaixo o garimpeiro que infeccione a
Amazônia
Abaixo o grileiro que fraciona a
Amazônia
Mais valiosa que qualquer minério
Tragada pela mata que transpira
A água que evapora sobe e vira
De veio subterrâneo a rio aéreo
Mais volumosos do que o Amazonas
Os rios voadores distribuem
Seus límpidos vapores que afluem
Ao Centro-Sul, chegando noutras zonas
Então como é que na floresta mais chuvosa o fogo avança
E ardendo em chamas nela queima de futuro uma esperança?
Amazônia
Não mais um mandatário que intencione a
Amazônia,
Nem mais um empresário que ambicione a
Amazônia
Pra mais um ciclo de nação-colônia
Amazônia
Visão monumental que maravilha
Obra da natureza que exubera
De cores, seres, cheiros, som, de vida
Tão pródiga, tão pura, tão diversa
A fábrica de chuva mais prolixa
A máquina do mundo mais complexa
O doceanoverdeparaíso
O coração pulsante do planeta
Quinze mil árvores contudo agora estão indo pro chão
Quinze mil vidas derrubadas só durante o tempo desta canção
Amazônia
Que nem desmatamento desmorone a
Amazônia
E nem desmandamento deixe insone a
Amazônia
E nem o aquecimento desfuncione a
Amazônia
O que o índio viu, previu, falou
Também o cientista comprovou
Desmate aumenta, o clima seco aquece
A mata, o céu e a Terra, que estarrece
Esse é o recado deles, lá no fundo
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
Pra não torná-los um inferno, um forno
Salve a Amazônia do ponto sem retorno
Será que ainda tá em tempo ou o timing disso já perdemos?
Pois, evitemos pelo menos os eventos mais extremos
Amazônia
Quando afinal o homem dimensione a
Amazônia
Que venha a ter valido a nossa insônia
E Amazônia e
Enquanto nos encante e emocione a
Amazônia
Salve a Amazônia
Salve-se a selva ou não se salva o mundo
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** ABSURDO – Vanessa da Mata
Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo
Nunca pensei que chegasse aqui
Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?
Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados
Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava
Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão
Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro
Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar
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** BICHOS DO MAR de Lenine
Nunca tive pressa
Porque sei que a vida passa
Mas demora, demora
Já rodei o mundo
Bem devagarinho
E olhando pra tudo, tudo
Vi o camarão limpando o oceano
Enquanto as pessoas iam só sujando
Vi o polvo, vi a lula conversando
Pra tentar mudar
Vi o polvo, vi a lula conversando
Pra tentar mudar
Nunca tive pressa
Mas agora eu tenho
Nunca tive pressa, não
Nunca tive pressa
Mas agora eu tenho
Nunca tive pressa, não
Tenho pressa que essa gente se conscientize
Que respeite a vida e que economize
Acredito que um dia o homem vá mudar
E que as crianças do futuro vão poder brincar
É preciso paciência para ensinar
E é preciso consciência pra poder mudar
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa as tartarugas
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa a tartaruga
Nunca tive pressa
Porque sei que a vida passa
Mas demora, demora
Já rodei o mundo
Bem devagarinho
E olhando pra tudo, pra tudo
Vi o tubarão martelo com o peixe prego
Arraia viola sempre afinada
Acompanhando o canto das baleias no show
Das estrelas do mar
Acompanhando o canto das baleias no show
Das estrelas do mar
Nunca tive pressa
Mas agora eu tenho
Nunca tive pressa, não
Nunca tive pressa
Mas agora eu tenho
Nunca tive pressa, não
Eu tenho pressa que essa gente se conscientize
Que respeite a vida e que economize
Acredito que um dia o homem vá mudar
E as crianças do futuro vão poder brincar
É preciso paciência para ensinar
E é preciso consciência pra poder mudar
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa as tartarugas
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa as tartarugas
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa as tartarugas
Deixa, deixa os bichos do mar
Deixa, deixa a natureza
Deixa
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** CORES DO VENTO – Pocahontas
Se acha que eu sou selvagem
Você viajou bastante
Talvez tenha razão
Mas não consigo ver
Mais selvagem quem vai ser?
Precisa escutar com o coração
Coração
Se pensa que esta terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma, é um ser
Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor
Mas se seguir pegadas de um estranho
Mil surpresas vai achar ao seu redor
Já ouviu um lobo uivando para a lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir
E com as cores do vento colorir
Correndo pelas trilhas da floresta
Provando das frutinhas o sabor
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor
A lua, o sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim
A árvore aonde irá?
Se você a cortar nunca saberá
Não vai mais o lobo uivar para a lua azul
Já não importa mais a nossa cor
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir
Você só vai conseguir
Dessa terra usufruir
Se com as cores do vento colorir
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🌍 🐾 🎶 Descubra “Defaunação”, música cantada por Ney Matogrosso, Zahy, Frejat, Letrux e Mahmundi que destaca os impactos da agropecuária industrial na perda de fauna. Composta por Carlos Rennó e Péricles Cavalcanti.
Da onça-pintada ao mico-leão-dourado e ao pica-pau,
Da anta ao mutum, do boto ao cuatá, veado e ao urutau,
Milhões de animais silvestres agora vivem um stress fatal,
Perdendo habitat com a mutação climática mundial
E com a letal ação da agropecuária industrial.
Tucano, macaco-prego, preguiça, águia, lobo-guará,
Guaruba, raposa, tamanduá-bandeira ao deus-dará.
Oh como uma espécie humana é tão desumana, oh deus, tão má
E nem tão inteligente pois atacando o ambiente, tá
Pilhando o planeta só pelo bruto lucro que a carne dá.
Coral, jacaré, queixada, tatu, queimados num fogaréu,
Bovinos e porcos e aves criados do modo mais cruel.*
Milhares de corpos num dos horrores mores perante o céu.*
E todos são sencientes da natureza do seu papel,
E sentem felicidade e tristeza, como você e eu.
Aranha, ariranha, gato-maracajá, murucututu,
Calango, tucunaré, tangará, tiê-sangue, tuiuiú –
Cuidar do seu bem estar sem deixar nem UM sapo jururu
Também é cuidar das plantas e dos biomas de norte a sul,
É bom para o mundo todo, pra todo mundo, pra mim e tu.
Da arara à tartaruga, ao araçari, beija-flor e mais:
Da abelha ao zogue-zogue, ao cuxiú, peixe-boi e tais:
Os animais são humanos também e nós somos animais.
Mas já abatemos a maioria deles, os ancestrais,
Oh mãe, não podemos ameaçá-los nem extingui-los mais.
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Brasil vive a emergência de incêndio, seca e devastação,
Para produção de carne de gado e soja para ração,
Levando afinal a flora e a fauna à fome e à extinção.
Por isso é preciso preservação, cuidar e dar proteção
E o pleno direito à vida selvagem, livre de exploração.
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** Making-of de Defaunação: conheça os bastidores da música que defende a vida silvestre
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** Uma ação da Proteção Animal Mundial: se inscreva no site de DEFAUNAÇÃO
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** MISSA DA TERRA SEM MALES de Pedro Casaldaliga e Piedro Terra e Martin Copla
Em nome do Pai de todos os Povos
Maíra de tudo,
Excelso Tupã.
Em nome do Filho,
Que a todos os homens nos faz ser irmãos.
No sangue mesclado com todos os sangues.
Em nome da Aliança da Libertação.
Em nome da Luz de toda Cultura.
Em nome do Amor que está em todo amor.
Em nome da Terra-sem-males,
Perdida no lucro, ganhada na dor,
Em nome da Morte vencida,
Em nome da Vida, cantamos, Senhor!
CANTO FINAL (altura de 2 minutos)
Unidos na Memória
Da Páscoa do Senhor,
Voltamos para a História
Com um dever maior.
Unidos na memória
da Antiga Escravidão
juramos a Vitória
na nova servidão
América Ameríndia,
Ainda na Paixão:
Um dia tua Morte
Terá Ressurreição!
A Páscoa que comemos
Nos nutre de porvir.
Os Pobres desta Terra
Queremos inventar
Essa Terra-sem-males
Que vem cada manhã.
Uirás sempre à procura
Da Terra que virá…
Maíra, nas origens.
No fim, Marana-tha!
VEJA O TEXTO COMPLETO DA MISSA SEM MALES
** ASSISTA A MISSA DA TERRA SEM MALES na Catedral Santo Ângelo – 17 de abril de 2021
** ASSISTA A MISSA DA TERRA SEM MALES na Catedral de São Paulo – 22de abril de 1979
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Responsável por este trabalho
Xavier Cutajar